O nome do Coletivo foi inspirado em um dos poemas do caboclo amazonense, Tiago de Melo. Assim como no poema, estamos em busca, subjetiva e metaforicamente, de um diamante. De imediato, a melhoria de nosso curso, mas sabemos que esse diamante é muito mais brilhante, ainda assim muito mais humilde, é muito maior, e não será apenas para os poucos que o buscam, mas para todos. Esse diamente será para todos. Repartiremos com todos.
Para repartir com todos
“Para repartir com todos,
Com este canto te chamo
Porque dependo de ti.
Quero encontrar um diamante
Sei que ele existe e onde está.
Não me acanho de pedir ajuda,
Sei que sozinho nunca vou poder achar,
Mas desde logo advirto,é para repartir com todos.
Traz a ternura que escondes machucada no teu peito,
Eu levo um resto de infância que meu coração guardou.
Vamos precisar de fachos para as veredas da noite,
“Para repartir com todos,
Com este canto te chamo
Porque dependo de ti.
Quero encontrar um diamante
Sei que ele existe e onde está.
Não me acanho de pedir ajuda,
Sei que sozinho nunca vou poder achar,
Mas desde logo advirto,é para repartir com todos.
Traz a ternura que escondes machucada no teu peito,
Eu levo um resto de infância que meu coração guardou.
Vamos precisar de fachos para as veredas da noite,
que oculta e às vezes defende o diamante.
Vamos juntos, traz toda a luz que tiveres,
Não te esqueças do arco-íris que escondestes no porão.
Eu ponho a minha poronga, de uso na selva,
É uma luz que se aconchega na sombra.
Não te esqueças do arco-íris que escondestes no porão.
Eu ponho a minha poronga, de uso na selva,
É uma luz que se aconchega na sombra.
Não vale desanimar, nem preferir os atalhos sedutores,
Que nos perdem, para chegar mais depressa.
Que nos perdem, para chegar mais depressa.
Vamos achar o diamante para repartir com todos,
Mesmo com quem não quis vir ajudar,
pobre de sonhos,com quem preferiu ficar sozinho
bordando de ouro seu umbigo engelhado,
mesmo com quem se fez cego
ou se encolheu na vergonha de aparecer procurando,
com quem foi indiferente
e zombou das nossas mãos enfadigadas na busca,
mas também com quem tem medo do diamante e seu poder
Mesmo com quem não quis vir ajudar,
pobre de sonhos,com quem preferiu ficar sozinho
bordando de ouro seu umbigo engelhado,
mesmo com quem se fez cego
ou se encolheu na vergonha de aparecer procurando,
com quem foi indiferente
e zombou das nossas mãos enfadigadas na busca,
mas também com quem tem medo do diamante e seu poder
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