terça-feira, 14 de setembro de 2010

O que uma caloura tem a dizer:

Texto escrito por Karla Caroline (estudante de comunicação social - audiovisual, 2° período)

Após uma recepção calorosa, com debates interessantes e oficinas criativas e úteis, percebi que a comunicação pode, sim, ser diferente, pode, sim, ser democrática e, para além disso, deveria ser, sim, ferramenta para acúmulo de conhecimento critico sobre a sociedade.

Como certamente não fui a única a achar isso, criamos o coletivo “Para reparti com todos”, no qual debatemos temas sobre a comunicação e sociedade. Além de tocarmos algumas tarefas que parecem ser esquecidas pela Universidade, como exemplo, o ato que iniciou a assembléia do curso de comunicação social, acontecida no primeiro semestre.

Já que em nossa maravilhosa Universidade tudo gira em torno da burocracia, para que os estudantes tenham voz, houve a necessidade de nos tornarmos gestão do diretório acadêmico(DACS). Como estávamos e estamos em processo de mobilização para uma Universidade digna, nós, do coletivo, puxamos as eleições do DACS e ganhamos a gestão 2010 com aproximadamente 183 votos.

Após “assumirmos” o diretório acadêmico de comunicação social, colocamos toda nossa atenção no Encontro Nacional dos Estudantes de Comunicação Social (Enecom): fazendo passadas em sala, elaborando pré-encontros e organizando os estudantes para a ida ao Encontro. Ao meu olhar, todos deveriam participar, pois o conhecimento que ganhei naquele espaço, aula nenhuma da UFS me proporcionará.

Após o encontro entramos em recesso, voltando neste período com várias propostas de mobiliz(ação), formul(ação) e ação: em menos de um mês de aula, estamos colocando como prioridade a semana acadêmica dos estudantes de comunicação social. Que, por sinal, tá dando um trabalhinho para sair. Mas, parafraseando Ferrez, voltamos e estamos armados, não com armas que vomitam balas e sim com toda a vontade de construir um novo amanhã.


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